Carlos Bolívia e os Médicos Cubanos
- Marcos Oliveira
- 17 de ago. de 2019
- 2 min de leitura

Cantor e compositor, guitarrista de bandas como Djalma não entende política e Orquesta Atípica de Lhamas, em 2019 Carlos Bolívia e os Médicos Cubanos, contrariando todos os prognósticos do país relacionados à cultura, especialmente à produção independente, entrou de cabeça em seu trabalho solo e lançou 5 singles.
Com uma forte pegada latina, que vai da cúmbia ao carimbó, este trabalho é uma manifestação mais pessoal do artista, a partir de letras espirituosas, caracterizadas por um humor ácido e por uma tropicalidade/pop/kitsch bem séc. XXI. “Transito por vários estilos, não existe uma amarra”, afirmou em matéria para o jornal O Tempo.
Como o próprio Bolívia afirmou em uma entrevista para o Programa Agenda, da Rede Minas, este projeto possui um caráter de crônica, a partir de provocações sobre o nosso cotidiano e o nosso tempo, sem a necessidade de definir regras, problematizando cânones e "tudo isso que taí".
Os Médicos Cubanos são André Albernaz (teclados e arranjos); Fernando Feijão (bateria e timbal); Rodrigo Boi (contrabaixo); Marcelo Pereira (saxofone); Ygor Rajão (trompetes); João Machala (trombone); e contou com as participações de nomes como: Drica Mitre (vocais); Laura Lopes (vocais); Rafael José (guitarra); Chaya Vazquez (tambores e percussão); e Mariana Diniz (clarineta).
Além disso, o trabalho contou com a produção musical, gravação e mixagem de Rafael Dutra; masterização de Kiko Klaus; e projeto gráfico de Nancy Mora Castro, responsável pela arte dos singles e por contribuir na concepção dos vídeos e fotos.
Sandália e Meia sem Meias Palavras
La Cumbita - canção dançante, mais regular do projeto, numa onda mais convencional e popular
No quiero tretar - hit frenético, um grito/pedido de socorro contra as tretas em grupos do whats
É preciso estar atento e top - balada pop (top), problematizando hipocrisias, lifestyles e violências
Valsa de março - faixa mais densa do projeto, minha favorita, é um desabafo sobre o óbvio
O que tem pra hoje - sintetizando a obra de Bolívia, esta é pra rir, dançar e também tretar
Todas as faixas estão disponíveis em plataformas digitais, como: Spotify, Amazon e Youtube. Aliás, cada canção ganhou um lyric video idealizado e dirigido por Gabriel Martins, da produtora Filmes de Plástico. Veja abaixo:
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